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Conflito Irã-Israel entra no 6º dia com escalada de ataques e incerteza sobre intervenção dos EUA

  • Foto do escritor: Jorge Carvalho
    Jorge Carvalho
  • 19 de jun.
  • 3 min de leitura

Novas explosões marcam ofensivas mútuas enquanto Trump adverte: "Paciência dos EUA com o Irã está no limite


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  • O conflito direto entre Israel e Irã começou na última sexta-feira (13) e já deixou mais de 240 mortos, segundo balanços oficiais — instituições independentes indicam que o número pode ser maior.


  • Militares israelenses dizem que a operação visa destruir instalações nucleares iranianas. Teerã retaliou lançando mísseis contra cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém.


  • O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que ataques dos EUA terão "consequências irreparáveis". O Irã já chama bombardeios de “crimes de guerra”; líderes foram mortos.


  • A expectativa agora é que Donald Trump, dos EUA, entre no conflito. Ele alertou que a paciência de Washington está se esgotando e que não pretende matar Khamenei "por enquanto".


  • Israel pressiona os EUA para que se envolvam no conflito. Só os americanos têm bombas capazes de destruir bunkers iranianos com centros de enriquecimento de urânio.


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Chamas e fumaça sobem do horizonte de Teerã enquanto Israel bombardeia o Irã — Foto: Reprodução/Reuters
Chamas e fumaça sobem do horizonte de Teerã enquanto Israel bombardeia o Irã — Foto: Reprodução/Reuters

O conflito entre Irã e Israel chega ao sexto dia nesta quarta-feira (18). Após saída antecipada da reunião do G7 e exigência de "rendição incondicional", a expectativa é que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenha alguma ação no conflito.


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Desde sexta-feira (13), as trocas de ataques deixaram 248 mortos nos dois países, segundo autoridades locais. Segundo o grupo Human Rights Activists, os ataques mataram pelo menos 585 pessoas em todo o Irã.


Nesta terça (17), os dois países do Oriente Médio lançaram mais ataques um contra o outro. O exército israelense afirmou que dois lançamentos de mísseis iranianos foram disparados contra Israel. Explosões foram ouvidas sobre Tel Aviv.


Segundo a Reuters, as Forças Armadas de Israel orientaram os moradores da região de Teerã a evacuar para que sua força aérea pudesse atacar instalações militares iranianas. Sites de notícias iranianos informaram que explosões foram ouvidas em Teerã e na cidade de Karaj, a oeste da capital.


O conflito já deixa ao menos 248 mortos, segundo autoridades. No Irã, 224 pessoas morreram e, em Israel, 24. O Exército israelense anunciou que matou o principal comandante militar do Irã, Ali Shadmani, em um bombardeio durante a madrugada da terça.


Em suas redes sociais, Trump alertou que a paciência dos EUA estava se esgotando. Embora tenha dito que não havia intenção de matar o líder do Irã "por enquanto", seus comentários sugeriram uma postura mais agressiva em relação ao Irã, enquanto ele avalia se aprofunda o envolvimento dos EUA.


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“Sabemos exatamente onde o chamado ‘Líder Supremo’ está se escondendo”, escreveu ele no Truth Social, referindo-se ao aiatolá Ali Khamenei. “Não vamos eliminá-lo (matar!), pelo menos por enquanto... Nossa paciência está se esgotando.”

Três minutos depois, Trump postou: “Rendição incondicional!”


Um funcionário da Casa Branca disse que Trump falou por telefone com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu no mesmo dia das publicações.


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Na madrugada da terça, Trump deixou a reunião do G7 um dia mais cedo para, segundo a Casa Branca, resolver "assuntos muito importantes". No caminho de volta a Washington, o republicano afirmou que o seu não tinha a menor relação com um cessar-fogo.


"É muito maior que isso", disse em postagem nas redes sociais.

Trump se reuniu por 90 minutos com seu Conselho de Segurança Nacional na tarde de terça para discutir o conflito, segundo um funcionário da Casa Branca. Detalhes da reunião não foram divulgados até a última atualização desta reportagem.


Os EUA estão enviando mais aeronaves de combate para o Oriente Médio e estendendo a permanência de outros aviões de guerra, disseram três autoridades norte-americanas à Reuters. Até agora, os EUA só tomaram ações defensivas no atual conflito com o Irã, incluindo ajudar a derrubar mísseis disparados contra Israel.

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